sexta-feira, abril 29, 2011

ELT e a CIDADE 2011

ELT e a cidade

Criado com o intuito de aproximar ainda mais a Escola Livre de Teatro dos munícipes de Santo André e de fomentar a formação de platéia (despertar o interesse dos participantes pelas artes em geral), o principal objetivo deste projeto é oferecer atividades específicas na área de artes cênicas a quem tiver interesse. Além de atividades conduzidas por um professor da ELT, em formato de aula ou workshop, também serão oferecidos espetáculos, mostra de cenas em processo de construção e vivências por parte dos aprendizes da escola, sempre gratuitamente.


Atividades já oferecidas – 1º. Semestre 2011

Mia contos
Contação de histórias, a partir de textos de Mia Couto, com aprendizes da Formação 13. Orientação: Antônio Rogério Toscano e Camila Bolaffi.
Apresentações: Dias 13 e 14 de abril, nos Cesas Humaitá e Jd. Santo André, respectivamente.
Sobre o autor: Mia Couto é considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique. Em muitas das suas obras, o autor tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana.

Terezinha
Com o Núcleo de Teatro de Rua. Orientação de Ana Roxo e Cristiano Meireles.

Apresentações: Dias 26 e 29 de abril na EMIA Aron Feldman e no Cesa Cata Preta, respectivamente.

Sobre a peça: Um cortejo dentro de uma peça. Sete atores fazem sete foliões, personagens nascidos de improvisações inspiradas na observação do bairro, que saem num cortejo musical, tendo Santa Terezinha como padroeira.


Durante o ano de 2010, o Núcleo de Teatro de Rua saiu em cortejo coletando e compartilhando histórias dos moradores de Santa Teresinha em suas casas, a fim de montar uma peça sobre o bairro. Em dado momento, percebeu-se que o cortejo era a própria peça.
Mas o que seria fundar, em pleno século XXI, um cortejo popular? Quem são os foliões desse cortejo? Que histórias esse cortejo conta?
Respondendo isso, criamos uma lenda, também sedimentada na experiência pelo bairro, atendendo nossa necessidade de comunicação: a enchente que castiga no verão, nosso estandarte de objetos, nossa carroça-barco. Assim, o cortejo conta a história de uma princesa e um príncipe de um antigo reino perfeito, que iriam se casar. No dia do matrimonio, o príncipe sai à procura de um objeto, o presente perfeito para sua amada princesa. No caminho, uma feiticeira, tomada pelo ciúme do casamento, amaldiçoa o príncipe e o transforma no objeto de sua procura, objeto esse que ninguém sabe qual é. Eternamente esperando seu amado que jamais retornou, a princesa, de tanto chorar, inunda as ruas do bairro, transformando-se em enchente. Os guerreiros do reino e a princesa, desde então, vagam em sua carroça-barco pelas ruas da cidade a procura do tal objeto, coletando e compartilhando histórias.

A lenda é contada por meio de música e improviso, indo ao encontro da platéia.

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