Período: 10 a 19 de fevereiro – das 18h30 às 22h30
Ailton Baros dos Santos 026
Alex Bischiliari 057
Andressa Ferreira Gomes 001
Bruna Vitorino de Sousa 072
Caio Marcelo Donizeti Zanuto 008
Caíque Albuquerque da Silva 098
Carlos Cezar Medeiros Filho 021
Daniel Xavier de Lima 043
Daniela Rocha de Medeiros 163
Danilo Caldeira C. Gandra 081
Diego Leonardo Pires 091
Doralice Odilia de Sousa Silva 009
Edson do Nascimento Gomes 132
Éride Karina Sousa Silva 096
Evelyn Acevedo Peña 047
Fabio da Silva Sousa 090
Fábio Maia Luca 092
Fernando Antonio de Castro Domenico 038
Fernando Aparecido Silva 113
Fernando de Oliveira Diz 110
Francieli Aparecida da Silva 036
Francisco Elmo Ricardo da Silva 155
Glauber Mencosini 083
Graziella Fernanda M. David Costa 124
Hugo Branquinho Pereira 134
Joel Simil Viana da Silva 102
Jonatas Rodrigues da Silva 082
José Márcio da Silva Costa 053
Joseane Cerqueira 049
Karen Cristine D. de Moraes Rego e Silva 121
Karina Alves Filippo 141
Kéroly Gritti Fontalva 101
Kleber Palmeira Gonçalves 093
Leandro Goulart de Souza 151
Luiz Felipe Celestino Ramos 115
Marcela Cabral da Silva 029
Marcela Gomes Pupatto 088
Mariana França de Lima 071
Mario Augusto Matielo Simões 014
Mayra Martins Guanaes 097
Meire Aparecida dos Santos 086
Mônica Oliveira Neves Santos 100
Nataly de Oliveira 103
Paulo Eduardo Silva da Silva 127
Pedro Henrique Stempniewski 158
Rafael Augusto da Silva 087
Rafael de Morais Guerche 135
Ricardo Cabrini 094
Robson Lima Alves 046
Rodriguo Bizerra 051
Romário Fernando dos Santos Oliveira 032
Ronei Leandro Novais 065
Sergio Silva 142
Stella Garcia 078
Tainá Francis Soares de Souza 037
Thaiene Salemi Machado 055
Thais de Sá Rodrigues Leite 011
Thiago França Neves 129
Thiago Manoel da Silva 140
Thiago Thalles da Conceição 109
Túlio Aparecido Dias 002
Vanessa Ferreira Silva 145
Vinícius Laurentino da Silva 137
Vitor Barboza da Silva 042
William Bastida Silva 018
Yasmin Beija Napier Barbi 116
2 comentários:
:-))))
ELT 2009
Como dizem : “Nada é em vão”; “Nada é perdido”; “De tudo se aproveita alguma coisa”.
Então vamos lá! Escrever para não esquecer: o que pude aprender ao candidatar-me a aprendiz na escola livre?
Ao preparar a cena do teste e, simultaneamente, ao ler o texto indicado “A porta aberta” de Peter Brook caminhei em uma direção que só após o teste (é sempre assim, aprendemos na porrada e geralmente após o prazo que nos foi dado para a preparação) percebi que não era, digamos, a melhor direção.
Isso porque construí, e esta expressão aqui é utilizada num sentido literal (o motivo será esclarecido, ou melhor, será detectado facilmente, construí a cena como se faz um bolo. Nunca tinha lido nada de Peter Brook e seu texto caiu como uma bomba causando um reboliço nas minhas concepções engessadas das quais eu me orgulhava. Fascinei-me pela idéia do ator como artista, pelo ideal da constante mudança contra a acomodação e o tédio, pela concepção do artista como um criador, uma “significador”...E então, puxei a sardinha pro meu lado e comecei a ler o que eu queria ler e não necessariamente o que estava escrito. Pensei: “Ah! Então vamos criar formas. Bom! Estas necessitam de um significado...e que este seja apreendido através do texto e que tenha também algo pessoal.” Enfim, focalizei a forma e me perdi nela. O resultado foram imagens que sugeriam signos mas que não se interligavam, estavam soltas e no fim não faziam sentido nem mesmo para mim quanto mais para outras pessoas. A justificativa que eu dava a mim era: “Não! Não há o foco na forma pela forma. Está escrito no texto do Brook que isto é errado. Então, não posso agir assim.Mas definitivamente estou agindo de maneira oposta...afinal, há significados na minha criação, eu até tentei atualizar o texto, trazer o drama de Nora para o das mulheres de agora...” Eu literalmente construí a cena, moldei-a como se estivesse preparando um bolo a partir de uma receita.
Dois dias antes da prova eu cheguei a intuir tudo isso. Mas, meu Deus! Entrar em crise tão perto da avaliação; para mim soava como suicídio. E foi...Um turbilhão de pensamentos e de sentimentos: tristeza, angústia, VERGONHA (em letras garrafais porque não há sentimento pior que este), insegurança. Credo!!!!!!!
Porém, agora consigo pensar com mais tranquilidade. De que adianta uma forma carregada de símbolos, preenchida de significação “intelectualmente” pré-estabelecida se no fim não há sentido nesta forma; se o texto já perdeu o frescor e as entrelinhas já escapuliram, se os movimentos não surgiram a partir de uma necessidade mas apenas como enfeites, se a tal transposição do interno para o externo ficou apenas na teoria, se, na verdade, este interno nem mesmo manifestou-se em algum momento.
Não atentei para o principal: a forma é consequência, não deve ser o foco. Quando se busca significados deve-se fazê-lo da maneira mais honesta e sincera possível para que o resultado seja verdadeiro. No teste pude presenciar cenas que, aparentemente, foram desenvolvidas a partir desta direção. E é aí que a beleza do teatro está. Construções (e aqui a expressão não está em sentido literal) genuínas, autênticas, carregadas de sentido...Belas.
Enfim, apesar de não ter prosseguido com o processo de seleção, foi realmente muito valioso para mim essa experiência na ELT.
Gostaria de agradecer particularmente ao professor Rogério Toscano que nos “abriu” a escola livre e que, simultaneamente, me abriu os miolos.
Naiara
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